• Retorno do horário de verão ainda está em debate

    O governo está analisando a possibilidade de reinstaurar o horário de verão no Brasil. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, declarou que o contexto será avaliado, e é provável que a proposta de retorno do horário de verão seja levada ao governo para decisão final nos próximos dias.

    Silveira indicou que a volta do horário de verão pode acontecer em até 30 dias, destacando que ainda há tempo para organizar a medida. Segundo ele, a iniciativa traria impactos positivos, especialmente no horário de pico, entre 18h e 20h.

    O ministro explicou que, nesse período, o Brasil deixa de contar com a energia solar e a geração eólica diminui. Isso exige o uso de energia térmica, tornando o horário de verão uma estratégia importante para otimizar o consumo de energia no país.

    Vantagens da volta do horário de verão

    Uma pesquisa revela que 43,6% dos entrevistados acreditam que o horário de verão contribui para a economia de energia e recursos. Em contraste, 39,9% consideram que a medida não oferece economia, enquanto 16,4% não têm uma opinião formada ou estão indecisos.

    Na região Sul, 47,7% da população acredita que adiantar os relógios ajuda a economizar recursos. Em termos de impacto econômico, 51,7% dos participantes veem o horário de verão como vantajoso para o comércio e serviços, como lojas e restaurantes. Já 32,7% não percebem benefícios, e 15,4% estão incertos. A pesquisa possui uma margem de erro de 2 pontos percentuais, com um nível de confiança de 95%.

    Por que o horário de verão foi extinto?

    O horário de verão foi abolido em 2019 por decreto do então presidente Jair Bolsonaro. Na ocasião, uma nota técnica do Ministério de Minas e Energia (MME) indicou que não havia fundamentos econômicos para a continuidade da prática.

    O MME explicou na época que a decisão de encerrar o horário de verão, conforme o Decreto nº 9.772/2019, foi baseada em análises realizadas pelo próprio ministério e pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Esses estudos inéditos mostraram que a medida não gerava mais os resultados esperados, tornando-se desnecessária.

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