Pinheiro, 11 de julho de 2024.
A crescente onda de criminalidade no Residencial Bom Viver, na Bubalina, e em outros bairros de Pinheiro levou os moradores a uma manifestação nesta quinta-feira. Insatisfeitos com a falta de segurança, eles interditaram a Ponte José Sarney, cobrando das autoridades medidas efetivas para conter a violência na cidade.
Nos últimos dias, a situação no Residencial Bom Viver tem se tornado insustentável. A comunidade tem sido palco de uma série de crimes violentos, incluindo invasões domiciliares, assassinatos de jovens e até agressão a uma gestante alvejada dentro de sua própria casa. Esses episódios de violência aumentaram a sensação de insegurança e geraram um clima de medo entre os moradores, que agora se sentem desprotegidos e vulneráveis.
Além do aumento da criminalidade, os moradores do Residencial Bom Viver enfrentam um sentimento de abandono por parte do poder público municipal. As ruas são escuras e de difícil acesso, muitas vezes tomadas pelo mato, e a falta de saneamento básico agrava ainda mais a situação. A sensação de abandono é uma realidade vergonhosa, e a comunidade clama por mudanças urgentes.
Nesta manhã, centenas de pessoas se reuniram e bloquearam a Ponte José Sarney, um dos principais acessos da cidade, para chamar a atenção das autoridades. Com faixas, cartazes e gritos de protesto, os manifestantes exigiram uma resposta rápida e eficaz para a crise de segurança que assola Pinheiro.
“Estamos cansados de viver com medo. Nossas casas não são mais seguras. Queremos uma cidade onde possamos criar nossos filhos sem medo da violência,” declarou uma das líderes do protesto. “Além disso, vivemos em meio à escuridão, com ruas intransitáveis e sem saneamento. Precisamos de mais policiamento, mais investimento em infraestrutura e ações concretas das autoridades.”
Os manifestantes criticam a falta de policiamento e a resposta lenta das autoridades frente à escalada da violência. Segundo eles, as patrulhas são insuficientes e muitas vezes ineficazes para conter a criminalidade crescente. A sensação de abandono é clara, e a comunidade exige medidas urgentes para melhorar as condições de vida.
O ato de hoje é um reflexo do desespero e da determinação dos moradores de Pinheiro em buscar uma solução para a insegurança e as más condições de infraestrutura que afetam a todos. As autoridades locais ainda não se pronunciaram sobre as reivindicações dos manifestantes, mas a expectativa é que medidas sejam anunciadas em breve para tentar restaurar a paz, a segurança e a dignidade na cidade.
Os moradores prometem continuar lutando até que vejam mudanças reais e tangíveis em suas comunidades. Enquanto isso, a cidade de Pinheiro permanece em estado de alerta, esperando por uma resposta que possa trazer de volta a tranquilidade, a segurança e as condições de vida dignas que a população tanto deseja.
Por: Maranhaoonline.com