• Responsável por ponte que caiu no Estreito, Dnit tem 108 obras paralisadas; valor previsto de investimento nessas obras é de R$ 3,7 bilhões

    O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) – responsável pela ponte que desabou entre Tocantins e Maranhão – soma 108 obras paradas em todo o país, de acordo com dados do Tribunal de Contas da União (TCU) analisados pela coluna. Tratam-se de serviços estagnados de recuperação, manutenção e conservação de rodovias federais e pontes. O valor previsto de investimento nessas obras é de R$ 3,7 bilhões.

    Outras 973 obras estão em andamento, segundo o painel do TCU. O Dnit, vinculado ao Ministério dos Transportes, é responsável por vias de navegação, ferrovias e rodovias federais.

    O número de obras em execução caiu em relação aos últimos anos, assim como o total de paralisadas. O ano passado tinha 250 paradas e 1.551 em andamento, ante as 277 suspensas e as 1.680 em construção em 2022.

    A Ponte Juscelino Kubitschek, que desabou no último domingo, ligava Aguiarnópolis (TO) a Estreito (MA). No balanço atual, já são nove mortos e oito desaparecidos. Corpos de duas vítimas foram encontrados a, aproximadamente, 35 metros de profundidade na última quinta-feira.

    Conforme revelou a coluna, o Dnit já havia identificado fissuras em todos os pilares, bem como danificações, irregularidades e “vibrações excessivas” na estrutura. As armaduras (ferragens) da ponte também se encontravam expostas e corroídas.

    “As condições atuais da OEA [Obra de Arte Especial] merecem atenção, pois verificam-se vibrações excessivas e desgaste visual de suas estruturas e do seu pavimento”, diz o termo de referência, que tem por base um memorial de 2020.

    Procurado pela coluna, o Dnit não se manifestou sobre a quantidade de obras paralisadas.

    Do portal Metrópoles

     

     

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