• Deputado oferece R$ 50 mil por paradeiro de bandidos que estupraram bailarina em circo que se apresenta na Baixada Maranhense

    Nesta quarta-feira (27), deputado Dr. Yglésio ofereceu R$ 50 mil aos moradores que denunciarem o paradeiro dos criminosos
    que invadiram um circo que faz apresentações nas cidades da Baixada Maranhense e estupraram uma bailarina. O caso aconteceu no fim de sema e provocou uma onda de repúdio e declarações de vários orgão incluindo o Goverador Carlos Brandão.

    Ao todo, cinco criminosos estão sendo procurados pela Polícia Civil por serem suspeitos de assaltar um circo e estuprar uma
    jovem artista circense na frente da família dela, na última sexta-feira (23), em Central do Maranhão. A ação criminosa
    aconteceu por volta das 23h, cerca de 40 minutos após o fim do último espetáculo do circo naquele dia. No local, estava a
    família da vítima, que é proprietária do circo, e mais alguns funcionários.
    Segundo os relatos, os criminosos invadiram o local e roubaram dinheiro e objetos pessoais. Eles estavam armados e muito
    agressivos. Após o assalto, dois dos bandidos arrastaram a jovem para um trailer do circo e a estupraram. De acordo com a
    Polícia Civil, a porta do trailer estava aberta e por isso, a família da jovem presenciou o estupro. Uma bebê, de 11 meses, filha
    da vítima, estava dentro do local no momento do crime

    Além da jovem que foi estuprada, algumas outras pessoas foram agredidas pelos bandidos dentre eles, dois idosos. Uma das
    vítimas tem alzheimer e ficou com ferimentos. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Cururupu e até o momento,
    ninguém foi preso

    O circo onde aconteceu o crime pertence a uma família que é natural do Pará. Eles estavam em turnê por cidades da baixada
    maranhense. Em entrevista à TV Mirante, Poliana Ostok, mãe da vítima e dona do circo, afirmou que a família está
    traumatizada após o caso e pediu justiça. “Nesse momento a gente só se sente indignado, revoltado, a gente está se sentindo
    impotente perante essa situação que nunca na minha vida passou e não tem relato de nenhum circo ter passado por isso. A
    gente fica muito triste, que a cidade do Maranhão, a baixada, vem acontecendo tanta atrocidade. A gente sabe que não somos
    a primeira família a passar por esse tipo de situação, mas a gente clama pela Justiça, que as autoridades tomem providência”,
    disse Poliana Ostok.

    Nosso sistema de segurança está focado em identificar e prender os responsáveis pelo ataque à jovem circense Camila e sua
    família, em Central do Maranhão. Não vamos tolerar que as pessoas tenham sua paz retirada e sejam violentadas dessa forma.
    Informo ainda que a Delegacia Especial da Mulher, Casa da Mulher Brasileira, Semu e demais equipes do nosso darão
    assistência necessária às vítimas”, disse Brandão

    A Secretaria de Estado da Mulher também divulgou uma nota de repúdio sobre o caso. “Reiteramos que estamos
    acompanhando as investigações que estão sendo realizadas pelas forças de segurança do estado para que as medidas
    cabíveis sejam tomadas com urgência e os agressores sejam punidos com todo o rigor da lei”, diz a nota. Com informações do
    Imirante.

     

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