• Fortes secas nos campos, Rio Pericumã sente a força do verão.

    Os campos outrora alagados de Pinheiro vivem a estiagem, o rio Pericumã, que abastece a cidade, tem baixado rapidamente suas águas. Algumas barreiras já estão a amostra, o que traz um alerta para a preservação do rio, respeito as suas margens e uma ação do poder público para evitar um possível comprometimento do abastecimento de água para a cidade, já que o rio é a principal fonte.

    As altas temperaturas e baixa incidência das chuvas tem contribuído para tais situações, outro fator agravante são as frequentes queimadas nos campos, agredindo de forma direta a fauna e a flora.

    Vale ressaltar que a Lei Federal nº 9.605, de 1998 e o Decreto Federal nº 6.514, de 2008, definem a realização de queimadas como um ato proibido, principalmente se coloca em risco a saúde humana, a vegetação e os animais, o que pode gerar multas de R$ 50 a R$ 50 milhões.

    Nos campos tórridos, rachados e queimados pelo sol e pela ação humana, os animais sofrem com a falta de pasto e água.

    A vida de animais silvestres está sobe forte ameaça. Peixes, aves e mamíferos estão tendo dificuldade para encontrar o líquido tão precioso para sua sobrevivência.

    Em alguns casos, os animais estão sendo encontrados mortos, vítimas da desidratação, outros estão tendo que se deslocar para outras áreas em busca de água, o que pode aumentar o risco de atropelamento e caça. O rio Pericumã é uma importante fonte de água para a cidade de Pinheiro e outras cidades da região. O rio abastece a população com água potável.

     

    Por: Lilson Pavão

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